mapas e trechos do cicloturismo
Procurando conciliar os objetivos de conservação e geração de renda com uma experiência agradável de cicloturismo, estão planejadas duas rotas para a tribo das bikes, que partem de pontos diferentes e se encontram em Alto Paraíso:
Caminho Alto: composto por estradas estaduais com pouco movimento ligadas por estradas municipais vicinais e trilhas onde o silêncio e a natureza reinam, segue pela parte alta da Serra do Paranã, começando em Planaltina, passando pelo povoado do Córrego Rico, pelo município de Água Fria de Goiás e chega em São João D´Aliança, dando acesso ao Morro do Vento, Cachoeira das Andorinhas, Bocaina do Farias, Macaquinhos. Após um curto trecho em asfalto pela BR 010, chega a Alto Paraíso. Extensão estimada até Alto Paraíso: 258 km
Caminho Baixo: segue pela parte baixa da Serra do Paranã, começando em Formosa, passando pelo Parque Municipal do Itiquira, São João D´Aliança e Alto Paraíso. A maior parte do caminho segue pela GO 116, incorporando o “Pedal das Pontes”, famoso desafio entre os ciclistas da região. Esta rota dá acesso à parte baixa da EcoBocaina, à Cachoeira do Label e aos incríveis visuais dos paredões da Serra do Paranã, até contornar a Serra da Baliza e chegar em Alto Paraíso, onde encontra o Caminho Alto. Extensão estimada até Alto Paraíso: 266 km
A partir de Alto Paraíso a rota segue pela cênica ciclovia que passa aos pés dos morros do Buracão e da Baleia, bem como pelo Jardim de Maytrea até chegar em São Jorge, antigo povoado garimpeiro e portão do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. De lá segue para Colinas do Sul e de lá para Cavalcante. Extensão estimada de Alto Paraíso até Cavalcante: 204 km.
O cicloviajante poderá percorrer as rotas de forma completamente autônoma ou contratar serviços de apoio. Independente do formato escolhido, percorrer o Caminho dos Veadeiros exige ótimo preparo físico e psicológico, conhecimento prévio de equipamentos e técnicas e um bom planejamento. Assim, a experiência se tornará ainda mais positiva e fascinante. Os pontos de pernoite são, em sua maioria nas sedes das propriedades rurais, de forma garantir a segurança do viajante, a gestão de resíduos e a geração de renda. Há trechos onde o pernoite é feito em áreas selvagens, sendo necessário observar os princípios de mínimo impacto e em algumas propriedades serviços adicionais como alimentação, quartos, lavanderia podem estar disponíveis.
Atualmente a trilha está sinalizada no seu leito principal com a técnica de sinalização rústica, na qual a marca é pintada em rochas, árvores e mourões. No sentido Sul-Norte o visitante deve seguir as pegadas amarelas em fundo preto. No sentido Norte-Sul deve seguir as pegadas pretas em fundo amarelo. Ainda não há placas ou outros itens de direção e a sinalização pode desaparecer devido às intempéries, por isso é recomendado o uso de GPS como apoio ou a contratação de um condutor.
Quando concluída, a trilha se dividirá em quatro grandes setores: i) Formosa; ii) Planaltina/Água Fria de Goiás; iii) São João d´Aliança; iv) APA Pouso Alto. Atualmente a região em estágio mais avançado de implementação é São João d´Aliança, com 120 km já disponíveis para ciclismo. Para acessar as informações dos trechos já liberados clique no nome dos trechos listados abaixo:
ATENÇÃO!
- As informações aqui contidas não são um incentivo a visitas desprogramadas ou despreparadas. Trata-se de rotas de trekking e cicloturismo em ambiente natural, sendo necessário conhecimento das técnicas, equipamentos e riscos envolvidos. Você é o principal responsável por sua própria segurança. Na dúvida, contrate um guia.
- Todas as atividades e materiais do Caminho dos Veadeiros são desenvolvidos de forma voluntária e sem fins lucrativos por praticantes e entusiastas amadores.
- Ambientes naturais estão sujeitos a mudanças e as informações aqui apresentadas podem se encontrar desatualizadas. Não nos responsabilizamos por eventuais inconsistências ou acidentes decorrentes da prática esportiva.
- É comum que a sinalização se desgaste ou até mesmo desapareça com o tempo. Por segurança tenha o tracklog da trilha carregado em seu Smartphone ou GPS ou contrate um guia.
- Sempre informe alguém sobre seus planos, itinerário detalhado, composição do grupo e horário previsto de retorno. Tenha à mão os dados de cada integrante do seu grupo, incluindo tipo sanguíneo, informações sobre alergias e contato de emergência e procure aprender noções básicas de segurança e primeiros socorros.
- Para saber mais sobre medidas de segurança e conduta consciente em trilhas, clique aqui.
setores do caminho dos veadeiros
Em construção
Em construção
DESCRIÇÃO
Localização: Água Fria de Goiás; São João d´Aliança (GO)
Extensão: 134 km
Modal: bicicleta (mountain bike)
Tipo: Travessia
Duração: 3 a 4 dias
Navegação: Fácil, sinalizada. Seguir a marca do Caminho dos Veadeiros. No sentido Sul-Norte seguir as pegadas amarelas em fundo preto. Até o momento há apenas a sinalização do caminho principal, não havendo placas informativas ATENÇÃO: pode ocorrer desgaste da sinalização e mudanças no ambiente. Recomenda-se levar GPS ou celular com aplicativo GPS como backup para navegação. Na dúvida, contrate um guia
Severidade do meio: Moderada
Esforço físico: Alto
Tipo de terreno/ambiente: estradas de terra em boas condições; exposição ao sol; poucos pontos de água; trecho íngremes e de mata fechada onde será necessário empurrar a bicicleta
Custos: pernoite em camping variando de R$25,00 a R$45,00 por pessoa; quarto variando de R$50,00 a R$180,00
Aviso prévio/Reservas: sim, para os locais de pernoite Ecopousada Rebendoleng e Casa Dimorena.
Melhor época: a trilha pode ser percorrida o ano todo. Os meses de maio a setembro correspondem a estação seca, sendo agosto e setembro os meses mais quentes. Os meses de outubro a abril correspondem a estação chuvosa. Recomenda-se cuidado na estação chuvosa, em especial com raios.
Acesso: Saindo do Distrito Federal, seguir pela BR 010 no sentido São João d´Aliança. Ainda nos limites de Água Fria de Goiás haverá uma placa indicando a entrada para o Sítio Bom Jesus, à direita. Segue-se em estrada de chão em boas condições, seguindo as placas indicando o caminho até o Sítio Bom Jesus. Após aproximadamente 11 km passa-se a entrada do Sítio Bom Jesus (que estará à direita) e continua-se na mesma estrada mais 1 km até o portal da Fazenda Vitória. Mais alguns metros haverá um mourão com a primeira marca do Caminho dos Veadeiros.
ITINERÁRIO SUGERIDO
1º DIA
Percurso: BR 010 a Rebendoleng
Extensão do percurso: 35km
Saindo do Distrito Federal, seguir pela BR 010 no sentido São João d´Aliança. Ainda nos limites de Água Fria de Goiás haverá uma placa indicando a entrada para o Sítio Bom Jesus, à direita. Segue-se em estrada de chão em boas condições, seguindo as placas indicando o caminho até o Sítio Bom Jesus. Após aproximadamente 11 km passa-se a entrada do Sítio Bom Jesus (que estará à direita) e continua-se na mesma estrada mais 1 km até o portal da Fazenda Vitória. Mais alguns metros haverá um mourão com a primeira marca do Caminho dos Veadeiros.
Todo esse trecho segue por estrada principal. As marcas de sinalização estão dispostas a, no máximo, 1 km umas das outras e há reforços nos pontos de bifurcação. A estrada corta algumas fazendas. Por volta de 10 km toma-se à direita em direção à comunidade Montes Claros, situada aproximadamente na altura do km 12 da trilha. Aqui há a casa da Dona Abadia, moradora da região que pode oferecer água para abastecer os cantis e uma boa prosa. O quintal da D. Abadia também abriga uma jabuticabeira bastante carregada, que é uma atração à parte. A casa da D. Abadia não está na estrada principal, sendo necessário sair cerca de 260m numa estradinha à direita.
Da comunidade Montes Claros são mais 3 km em uma ascensão de 200m até o Morro do Vento, com 1274 m de altitude e onde está localizado um heliporto abandonado, construído na época do Regime Militar. Atenção: pode haver ninhos de marimbondos dentro da construção. Continua-se pela estrada e na altura do km 18 toma-se a esquerda, descendo a serra. A trilha passará por um pasto e será necessário pular uma porteira para continuar a caminhada. Após a porteira a estrada segue por meio de um cerrado bem preservado, ladeada à direita por formações rochosas. Mais a frente passa-se pelo Sítio Vencer. 4,5 km após o Sítio Vencer chega-se à Ecopousada Rebendoleng, que marca o final da Seção SJ 01 e onde é possível pernoitar em camping, quarto coletivo ou chalé privativo e contratar serviço de alimentação. Os preço iniciam em R$ 25,00 (camping sem café da manhã). Entre em contato com a pousada para mais informações.
2º DIA
Percurso: Rebendoleng-Casa Dimorena
Extensão do percurso: 78 km
Saindo da Chácara Rebendoleng, a rota continua pela estrada que se converterá na Avenida São João, adentrando na área urbana do município após. Toma-se a direita na Rua 3 e já na sequência, a esquerda, na Rua 12, para em seguida acessar a Estrada do Paranã, à direita. Após 7,5 km na Estrada do Paranã, toma-se a esquerda em uma porteira fechada na região conhecida como Duas Cruzes. Segundo a tradição local, na década de 70 pai e filho voltavam de compras na cidade e foram atingidos por um raio naquele ponto, vindo a óbito junto com seus cavalos. Em memória dos dois homens, duas cruzes foram colocadas ali.
Cruzando-se a cerca, o caminho segue exclusivamente pela estrada, cortando a Fazenda do Japonês. Após 1,2 km passa-se uma casa atualmente abandonada, antiga casa do caseiro. O caminho desvia levemente à esquerda, e retoma a estrada. Em mais 1,2 km chega-se à construção inacabada da sede da fazenda, que pode servir de abrigo em caso de emergência. Na bifurcação, mantenha-se à esquerda, seguindo reto e orientando-se pela sinalização. A estrada cortará um pequeno pasto, onde há uma antena e placa solar. Este ponto fornece uma belo visual dos morrotes e vales da Serra do Paranã.
O caminho segue pela estrada principal e após 8,7 km da Duas Cruzes chega-se ao Alto da Andorinhas, onde é possível ver o vale do Extrema, rio que forma a Cachoeira do Label, maior cachoeira de Goiás com 187m de altura, e onde se situa o topo da cachoeira. Mais além no horizonte é possível ver o lago do Paranã. O Alto da Andorinhas é também um dos pontos de divisão do trajeto de bicicleta e caminhada do Caminho dos Veadeiros. A trilha de bicicleta segue reto em direção à GO 236 e a de caminhada (e o acesso à Cachoeira das Andorinhas) toma-se a direita.
A partir do Alto da Andorinhas, segue-se até a GO 236, toma-se a direita na GO 236, seguindo 8,6 km até a Fazenda Eliza, sendo necessário cruzar a porteira. Alguns quilômetros adiante a estrada passa pela terra do Sr. Zé do Facão e aproximadamente na altura de 71,6 km do percurso total, quebra à direita, subindo a serra. A partir desse ponto e nos próximos 5 km a navegação pode ser dificultada, sendo recomendado o uso do GPS, e haverá momentos nos quais será necessário descer e empurrar a bike, por conta da inclinação, terreno e vegetação fechada. A trilha passará por alguns aglomerados de Canela de Ema e afloramentos rochosos.
Na altura de 80,7 km (15 km após a Fazenda Eliza) chega-se a uma bifurcação. À esquerda pode-se acessar a casa do caseiro da Fazenda Águas Claras e à direita tem continuidade a rota, retornando à estrada de chão. Na altura de 106 km (25 km após a Fazenda Eliza) está a fazenda do Sr. Josevan, onde é possível conseguir água e na altura de 112 km chega-se a comunidade Veredas, sendo necessário tomar e permanecer à direita em direção à Rua das Grotas, localizada após ponte sobre córrego, à esquerda. Na Rua das Grotas fica a localizada a Casa Dimorena, local de pernoite do segundo dia. Na Casa Dimorena é possível acampar (R$ 30,00) ou em quarto (R$ 50,00), sendo necessário fazer reserva. Oferecem também alimentação, desde que combinado com antecedência.
Obs. 1: Para acessar a Cachoeira das Andorinhas: segue-se a sinalização do Caminho dos Veadeiros e em pouco menos de 2 km chega-se ao curral, ponto que pode também ser usado para pernoite (ATENÇÃO: este é o único ponto de pernoite autorizado, mas não conta com nenhum manejo. Sempre verifique e esteja atento quanto à presença de animais peçonhento, abelhas e marimbondos). Não há água ao redor do curral, sendo necessário ir até o rio Rodeador, a apenas 400m do curral seguindo as pegadas amarelas. Os melhores pontos de água estão no poço superior, na a pequena queda e no veio de água na margem direita (Nascente). Os poços também são ótimos para banho (evite o uso de sabonete, shampoos ou detergente). Segue-se as marcas do Caminho dos Veadeiros, a partir do curral, para chegar ao rio e acessar os poços superiores. Para ter visão da cachoeira das Andorinhas cruze o rio e continue reto. Após afastar-se do rio caminhe atentando para a direita. Procure as marcas amarelas nas árvores e siga-as. São aproximadamente 15 min do rio até a base da Cachoeira das Andorinhas (Atenção: as pedras abaixo da queda são escorregadias e o terreno bastante inclinado, havendo risco de lesões e até mesmo morte. As melhores áreas para banho são os poços na parte alta.
Obs. 2: Fazenda Eliza, Zé do Facão e Fazenda Águas Claras podem servir como ponto de pernoite intermediário em caso de necessidade ou a depender do itinerário.
Obs. 3: O trecho entre a Fazenda Eliza e a Fazenda Águas Claras atualmente obriga desmontar da bicicleta e empurrar. Não é recomendado prosseguir do Zé do Facão após as 16h devido ao alto risco de perder o caminho e presença de onças.
3º DIA
Percurso: Casa Dimorena-Macaquinhos
Extensão do percurso: 28km
Saindo da Casa Dimorena, basta seguir a sinalização do Caminho dos Veadeiros pela estrada principal por 28 km até Macaquinhos/RPPN Santuário das Pedras, onde é possível conhecer o complexo de cachoeiras do Rio Macaquinhos que abriga diversas cachoeiras ao longo de um trilha de 6 km (ida e volta). A entrada custa R$ 30,00 e o passeio dura o dia todo. No local também é possível acampar (R$ 20,00). Não há serviço de transporte público na região, sendo necessário contratar um serviço de resgate ao fim da expedição.
ATENÇÃO
– Esta trilha está situada em ambiente sensível e em terras privadas, com pernoite em propriedades particulares. A conduta consciente dos visitantes é essencial para que a visitação continue autorizada. Respeite as regras e costumes locais. É desaconselhado o consumo de bebidas alcoólicas e outras substâncias e uso de som alto.
– O caminho passa por diversas porteiras. Deixe-as como encontrou: se fechada, feche. Se aberta, deixe aberta. Alguns pontos podem exigir pular a cerca ou passar a bicicleta por baixo.
– A abertura e sinalização é fruto do trabalho de voluntários no âmbito do projeto ‘Caminho dos Veadeiros’. Não danifique, remova ou altere a sinalização.
– Leve todo seu lixo de volta.
– As informações aqui contidas não são um incentivo a visitas desprogramadas ou despreparadas. Trata-se de rota de ciclismo de longo curso em ambiente natural, sendo necessário conhecimento das técnicas, equipamentos e riscos envolvidos. Você é o principal responsável por sua própria segurança. Na dúvida, contrate um guia.
– Os locais de pernoite oferecem serviços diferentes. Entre em contato com os responsáveis para entender os serviços oferecidos e planejar sua viagem e bagagem.
-A rota passa por acessos de atrativos como mirantes e cachoeiras. Para visitá-los é necessário caminhar em trilhas, por isso recomenda-se ter uma bota ou tênis de trilha na bagagem.
– Todas as atividades e materiais do Caminho dos Veadeiros são desenvolvidos de forma voluntária e sem fins lucrativos por praticantes e entusiastas amadores.
– Ambientes naturais estão sujeitos a mudanças e as informações aqui apresentadas podem se encontrar desatualizadas. Não nos responsabilizamos por eventuais inconsistências ou acidentes decorrentes da prática esportiva.
– É necessário contratar serviço de resgate para voltar do final da rota e, caso desejável, para acessar seu ponto de início.
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Em construção