mapas e trechos do trekking

Inspirado no modelo de trilhas como Appalachian Trail e Pacific Crest Trail, o Caminho dos Veadeiros poderá ser percorrido em sua totalidade em uma única empreitada (Thru hiking), o que levará entre 15 e 20 dias, ou em partes menores em várias empreitadas (Section hiking), razão pela qual a trilha é composta por trilhas locais menores que podem ser utilizadas em finais de semana e feriados.

Independente do formato escolhido, percorrer o Caminho dos Veadeiros exige ótimo preparo físico e psicológico, conhecimento prévio de equipamentos e técnicas e um bom planejamento. Assim, a experiência se tornará ainda mais positiva e fascinante. Os pontos de pernoite são, em sua maioria nas sedes de propriedades rurais, de forma garantir a segurança dos trilheiros, a gestão de resíduos e a geração de renda. Há trechos onde o pernoite é feito em áreas selvagens, sendo necessário observar os princípios de mínimo impacto ambiental e em algumas propriedades, serviços adicionais como alimentação, quartos e lavanderia podem estar disponíveis. Serviços opcionais de guiagem, carros de apoio, aluguel de equipamentos e alimentação também estarão disponíveis para contratação.

A trilha corta diversas áreas de ambiente natural e selvagem, sem intervenções. Atualmente a trilha está sinalizada no seu leito principal com a técnica de sinalização rústica, na qual a marca é pintada em rochas, árvores e mourões. No sentido Sul-Norte o visitante deve seguir as pegadas amarelas em fundo preto. No sentido Norte-Sul deve seguir as pegadas pretas em fundo amarelo. Ainda não há placas ou outros itens de direção e a sinalização pode desaparecer devido às intempéries, por isso é recomendado o uso de GPS como apoio ou a contratação de um condutor.

Quando concluída, a trilha se dividirá em quatro grandes setores: i) Formosa; ii) Planaltina/Água Fria de Goiás; iii) São João d´Aliança; iv) APA Pouso Alto. Atualmente a região em estágio mais avançado de implementação é São João d´Aliança, com 68 km para trekking caminhada. Para acessar as informações dos trechos já liberados clique no nome dos trechos listados abaixo:

ATENÇÃO!

  • As informações aqui contidas não são um incentivo a visitas desprogramadas ou despreparadas. Trata-se de rotas de trekking e cicloturismo em ambiente natural, sendo necessário conhecimento das técnicas, equipamentos e riscos envolvidos. Você é o principal responsável por sua própria segurança. Na dúvida, contrate um guia.
  • Todas as atividades e materiais do Caminho dos Veadeiros são desenvolvidos de forma voluntária e sem fins lucrativos por praticantes e entusiastas amadores.
  • Ambientes naturais estão sujeitos a mudanças e as informações aqui apresentadas podem se encontrar desatualizadas. Não nos responsabilizamos por eventuais inconsistências ou acidentes decorrentes da prática esportiva.
  • É comum que a sinalização se desgaste ou até mesmo desapareça com o tempo. Por segurança tenha o tracklog da trilha carregado em seu Smartphone ou GPS ou contrate um guia.
  • Sempre informe alguém sobre seus planos, itinerário detalhado, composição do grupo e horário previsto de retorno. Tenha à mão os dados de cada integrante do seu grupo, incluindo tipo sanguíneo, informações sobre alergias e contato de emergência e procure aprender noções básicas de segurança e primeiros socorros.
  • Para saber mais sobre medidas de segurança e conduta consciente em trilhas, clique aqui.

setores do caminho dos veadeiros

1. Formosa

Quilômetros previstos para a região:  47 km

Em construção

2. Planaltina/ Água Fria de Goiás

Quilômetros previstos para a região:  115 km

Em construção

3. São João d´Aliança

Quilômetros previstos para a região:  132 km

SJ01: Sítio Bom Jesus-Rebendoleng

DESCRIÇÃO

Localização: Água Fria de Goiás; São João d´Aliança (GO)
Extensão: 25 km
Modal: bicicleta ou a pé
Tipo: Travessia
Duração: trilha de um dia, com pernoite opcional.
Navegação: Fácil, sinalizada. Seguir a marca do Caminho dos Veadeiros. No sentido Sul-Norte seguir as pegadas amarelas em fundo preto. Atenção: pode ocorrer desgaste da sinalização e mudanças no ambiente. Recomenda-se levar GPS ou celular com aplicativo GPS como backup para navegação. Na dúvida, contrate um guia.
Severidade do meio: Moderada
Esforço físico: Moderado
Tipo de terreno/ambiente: estradas de terra em boas condições; exposição ao sol; poucos pontos de água
Custos: não há custos
Aviso prévio: não
Melhor época: a trilha pode ser percorrida o ano todo. Os meses de maio a setembro correspondem a estação seca, sendo agosto e setembro os meses mais quentes. Os meses de outubro a abril correspondem a estação chuvosa. Recomenda-se cuidado na estação chuvosa, em especial com raios.
Acesso: Saindo do Distrito Federal, seguir pela BR 010 no sentido São João d´Aliança. Ainda nos limites de Água Fria de Goiás haverá uma placa indicando a entrada para o Sítio Bom Jesus, à direita. Segue-se em estrada de chão em boas condições, seguindo as placas indicando o caminho até o Sítio Bom Jesus. Após aproximadamente 11 km passa-se a entrada do Sítio Bom Jesus (que estará à direita) e continua-se na mesma estrada mais 1 km até o portal da Fazenda Vitória. Mais alguns metros haverá um mourão com a marca do Caminho dos Veadeiros indicando o início da travessia. O Sítio Bom Jesus é apenas a referência para localização da trilha. A trilha segue pela estrada principal, sem adentrar na propriedade.

Todo esse trecho segue pela estrada principal. As marcas de sinalização estão dispostas a, no máximo, 1 km umas das outras e há reforços nos pontos de bifurcação. A estrada corta algumas fazendas. Por volta de 10 km toma-se à direita em direção à comunidade Montes Claros, situada aproximadamente na altura do km 12 da trilha. Aqui há a casa da Dona Abadia, moradora da região que pode oferecer água para abastecer os cantis e uma boa prosa. O quintal da D. Abadia também abriga uma jabuticabeira bastante carregada, que é uma atração à parte. A casa da D. Abadia não está na estrada principal, sendo necessário sair cerca de 260 m numa estradinha à direita.

Da comunidade Montes Claros são mais 3 km em uma ascensão de 200 m até o Morro do Vento, com 1274 m de altitude e onde está localizado um heliporto abandonado, construído na época do Regime Militar. Atenção: pode haver ninhos de marimbondos dentro da construção. Continua-se pela estrada e na altura do km 18 toma-se a esquerda, descendo a serra. A trilha passará por um pasto e será necessário pular uma porteira para continuar a caminhada. Após a porteira a estrada segue por meio de um cerrado bem preservado, ladeada à direita por formações rochosas. Mais a frente passa-se pelo Sítio Vencer. 4,5 km após o Sítio Vencer chega-se à Chácara Rebendoleng, que marca o final da Seção SJ 01 e onde é possível pernoitar e contratar serviço de alimentação.

ATENÇÃO

– Esta trilha está situada em ambiente sensível e em terras privadas, com pernoite em propriedade rural familiar. A conduta consciente dos visitantes é essencial para que a visitação continue autorizada. Respeite as regras e costumes locais. É desaconselhado o consumo de bebidas alcoólicas e outras substâncias e uso de som alto.
– O caminho passa por diversas porteiras. Deixe-as como encontrou: se fechada, feche. Se aberta, deixe aberta..
– A abertura e sinalização é fruto do trabalho de voluntários no âmbito do projeto ‘Caminho dos Veadeiros’. Não danifique, remova ou altere a sinalização.
– Leve todo seu lixo de volta.
– As informações aqui contidas não são um incentivo a visitas desprogramadas ou despreparadas. Trata-se de rota de trekking/ciclismo em ambiente natural, sendo necessário conhecimento das técnicas, equipamentos e riscos envolvidos. Você é o principal responsável por sua própria segurança. Na dúvida, contrate um guia.
– Todas as atividades e materiais do Caminho dos Veadeiros são desenvolvidos de forma voluntária e sem fins lucrativos por praticantes e entusiastas amadores.
– Ambientes naturais estão sujeitos a mudanças e as informações aqui apresentadas podem se encontrar desatualizadas. Não nos responsabilizamos por eventuais inconsistências ou acidentes decorrentes da prática esportiva.

 

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SJ 02|03|04: Travessia Duas Cruzes-Morro do Chapéu

DESCRIÇÃO

Localização: São João d´Aliança (GO)
Extensão: 29,6 km (ida)
Tipo: Travessia
Duração: dois ou três dias com pernoite;
Navegação: Fácil, Sinalizada. Seguir a marca do Caminho dos Veadeiros. No sentido Sul-Norte seguir as pegadas amarelas em fundo preto. No sentido Norte-Sul segue-se as pegadas pretas em fundo amarelo, porém a sinalização ainda não está completa neste sentido.
Severidade do meio: Moderada
Esforço físico: Moderado
Tipo de terreno/ambiente: Terreno pedregoso e íngreme, pedras soltas, exposição ao sol na parte alta, pedras escorregadias especialmente nas cachoeiras (risco de morte)
Custos: não há cobrança de ingressos; camping na Fazenda do Alex R$ 20,00
Aviso prévio: Não
Obrigatoriedade de guia: Não
Melhor época: a trilha pode ser percorrida o ano todo, sendo a melhor época de maio a setembro. Os meses de outubro a abril correspondem a estação chuvosa e há risco de cabeça d´água nos rios e cachoeiras e raios. Recomenda-se evitar a estação chuvosa ou ter cuidado redobrado. Se necessário, contrate um guia.
Acesso: saindo do centro de São João d´Aliança, continuar na BR 010 até a placa indicativa para a Cachoeira do Label. Seguir as placas, acessar a Estrada do Paranã e continuar 7,8 km a região das Duas Cruzes. Há uma porteira fechada com a sinalização do Caminho dos Veadeiros, ponto de início da travessia.

1º DIA

Distância deste percurso: 10km

A trilha tem início em uma porteira fechada na região das Duas Cruzes. Segundo a tradição local, na década de 70 pai e filho voltavam de compras na cidade e foram atingidos por um raio naquele ponto, vindo a óbito junto com seus cavalos. Em memória dos dois homens, duas cruzes foram colocadas ali. Cruzando-se a cerca, o caminho segue exclusivamente pela estrada, cortando a Fazenda do Japonês. Após 1,2 km passa-se uma casa atualmente abandonada, antiga casa do caseiro. O caminho desvia levemente à esquerda, e retoma a estrada. Em mais 1,2 km chega-se à construção inacabada da sede da fazenda, que pode servir de abrigo em caso de emergência. Na bifurcação, mantenha-se à esquerda, seguindo reto e orientando-se pela sinalização. A estrada cortará um pequeno pasto, onde há uma antena e placa solar. Este ponto fornece uma belo visual dos morrotes e vales da Serra do Paranã.

O caminho segue pela estrada principal e após 8,76 km do início chega-se ao Alto da Andorinhas, onde é possível ver o vale do Extrema, rio que forma a Cachoeira do Label, maior cachoeira de Goiás com 187m de altura, e onde se situa o topo da cachoeira. Mais além no horizonte é possível ver o lago do Paranã. O Alto da Andorinhas é também um dos pontos de divisão do trajeto de bicicleta e caminhada do Caminho dos Veadeiros. A trilha de caminhada segue à direita, descendo a serra no sentido da Cachoeira das Andorinhas. Segue-se a sinalização do Caminho dos Veadeiros e em pouco menos de 2 km chega-se ao curral, ponto de pernoite do primeiro dia (ATENÇÃO: este é o único ponto de pernoite autorizado, mas não conta com nenhum manejo. Sempre verifique e esteja atento quanto à presença de animais peçonhento, abelhas e marimbondos). Não há água ao redor do curral, sendo necessário ir até o rio Rodeador, a apenas 400m do curral seguindo as pegadas amarelas. Os melhores pontos de água estão no poço superior, na a pequena queda e no veio de água na margem direita (Nascente). Os poços também são ótimos para banho (evite o uso de sabonete, shampoos ou detergente) .

2º DIA

Distância deste percurso: 10,7km

Segue-se as marcas do Caminho dos Veadeiros, a partir do curral, para chegar ao rio e acessar os poços superiores. Para ter visão da cachoeira das Andorinhas cruze o rio e continue reto. Após afastar-se do rio caminhe atentando para a direita. Procure as marcas amarelas nas árvores e siga-as. São aproximadamente 15 min do rio até a base da Cachoeira das Andorinhas (Atenção: as pedras abaixo da queda são escorregadias e o terreno bastante inclinado, havendo risco de lesões e até mesmo morte. As melhores áreas para banho são os poços na parte alta.

Para continuar a travessia, retorne ao rio na parte superior e abasteça os cantis nos pontos de água do poço superior, pois o próximo ponto de água está a 7,5 km de distância. Continue a seguir a sinalização do Caminho dos Veadeiros (pegada amarela em fundo preto), caminhando por uma antiga trilha cavaleira ainda utilizada por moradores e animais da região. Após 1,5 km chega-se ao Mirante do Vale do Extrema. Dali segue-se mais 330m até uma estrada de terra, onde toma-se a direita, sendo necessário cruzar a cerca, adentrando na propriedade do Sr. Aprígio. A caminhada segue por estrada por mais 4,5 km até a descida da serra por trilha cavaleira antiga. A descida possui pedras soltas e alguns pontos bastante íngremes, recomendando-se cautela. Parte do caminho pode estar tomado por mato fechado o que pode dificultar a caminhada. No final da descida chega-se a um córrego de água limpa e gelada que nasce na propriedade e onde é possível abastecer os cantis/garrafas. A trilha segue até uma cerca de madeira que deve ser cruzada. Segue-se então ora pelas pedras no leito, ora pelas margens, até acompanhar um cano azul na margem esquerda e sair da mata fechada em uma área de pasto. Em mais alguns km chega-se a sede da fazenda, onde moram Alex e Juliana e onde é possível pernoitar.

A área ainda não conta com estrutura complexa para camping, mas há muito espaço para armar barracas. É possível utilizar o banheiro e chuveiro da casa. A água da pia externa é potável. O valor do pernoite é de R$ 20,00 e deve ser pago em dinheiro ao Alex ou Juliana.

3º DIA

Distância deste percurso: 8km

No terceiro dia é possível visitar a Cachoeira São Mateus (ou Cachoeira do Alex), a menos de 1 km da sede da fazenda. A trilha é bem batida e há poços para banho na parte alta e baixa da cachoeira. A travessia segue da sede da fazenda por estrada, sendo possível contemplar os paredões da serra. Após 1,3 km chega-se ao Palmeiral, área onde toda a vegetação foi retirada para plantio de pasto, exceto as palmeiras. A estrada passa por uma sede de fazenda abandonada e começa a subir. Aproximadamente 3,3 km após a fazenda do Alex, há uma bifurcação: à direita a casa de Nilza e Virgílio, onde é possível abastecer de água e comprar doce de leite artesanal; à esquerda continua-se a subida da estrada, margeando o Morro do Chapéu. A subida é exigente. É possível ascender até o cume do morro, que oferece uma vista única do Vale do Paranã. (Atenção, não há trilha aberta ou demarcada para o cume do Morro do Chapéu e há presença de animais peçonhentos. Recomenda-se atenção redobrada e uso de perneira). O ponto de referência para resgate/final da travessia é a Fazenda Eliza, distante 2km da base do Morro do Chapéu.

Obs. adicionais:
a) é necessário contratar serviço de transporte para entrar e sair da trilha. A sugestão é que o carro fique em São João d´Aliança;
b) a travessia pode ser realizada em dois dias, com pernoite no curral ou na fazenda do Alex. Nesse caso, é necessário iniciar a caminhada até as 9h no dia do trecho mais longo.

ATENÇÃO
– Esta trilha está situada em ambiente sensível e em terras privadas, com pernoite em propriedade rural familiar. A conduta consciente dos visitantes é essencial para que a visitação continue autorizada. Respeite as regras e costumes locais. É desaconselhado o consumo de bebidas alcoólicas e outras substâncias e uso de som alto.
– Recomenda-se a visitação em grupos pequenos, de no máximo 6 pessoas.
– A abertura e sinalização é fruto do trabalho de voluntários no âmbito do projeto ‘Caminho dos Veadeiros’. Não danifique, remova ou altere a sinalização.
– Leve todo seu lixo de volta. O lixo orgânico pode ser deixado na fazenda do Alex.
– As informações aqui contidas não são um incentivo a visitas desprogramadas ou despreparadas. Trata-se de rota de trekking em ambiente natural, sendo necessário conhecimento das técnicas, equipamentos e riscos envolvidos. Você é o principal responsável por sua própria segurança. Na dúvida, contrate um guia.
– Todas as atividades e materiais do Caminho dos Veadeiros são desenvolvidos de forma voluntária e sem fins lucrativos por praticantes e entusiastas amadores.
– Ambientes naturais estão sujeitos a mudanças e as informações aqui apresentadas podem se encontrar desatualizadas. Não nos responsabilizamos por eventuais inconsistências ou acidentes decorrentes da prática esportiva.
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SJ03| J04: Travessia Andorinhas-Morro do Chapéu

DESCRIÇÃO

Localização: São João d´Aliança (GO)Extensão: 20,9 km (ida)
Tipo: Travessia
Duração: dois dias com pernoite; pode ser percorrida em um único dia.
Navegação: Fácil, Sinalizada. Seguir a marca do Caminho dos Veadeiros. No sentido Sul-Norte seguir as pegadas amarelas em fundo preto. No sentido Norte-Sul segue-se as pegadas pretas em fundo amarelo, porém a sinalização ainda não está completa neste sentido. (Atenção: pode ocorrer desgaste da sinalização e mudanças no ambiente. Recomenda-se levar GPS ou celular com aplicativo GPS como backup para navegação)
Severidade do meio: Moderada
Esforço físico: Moderado
Tipo de terreno/ambiente: Terreno pedregoso e íngreme, pedras soltas, exposição ao sol na parte alta, pedras escorregadias especialmente nas cachoeiras (risco de morte)
Custos: não há cobrança de ingressos;  camping na Fazenda do Alex R$ 20,00
Aviso prévio: Não
Obrigatoriedade de guia: Não
Melhor época: a trilha pode ser percorrida o ano todo, sendo a melhor época de maio a setembro. Os meses de outubro a abril correspondem a estação chuvosa e há risco de cabeça d´água nos rios e cachoeiras. Recomenda-se evitar a estação chuvosa ou ter cuidado redobrado. Se necessário, contrate um guia.
Acesso: saindo do restaurante Chapéu de Sol, em São João d´Aliança, siga aproximadamente 11 km na BR 010 até a altura de um ponto de ônibus. Entre a direita na GO 236 e siga 8km em estrada de chão até o acesso para estrada da Cachoeira das Andorinhas (há uma sinalização do Caminho dos Veadeiros em um mourão à direita – pegada preta em fundo amarelo). Siga mais 2 km até a área de estacionamento e ponto de início da Travessia.

1º DIA

A trilha tem início na área de estacionamento da Cachoeira das Andorinhas. Segue-se as marcas do Caminho dos Veadeiros para chegar ao rio e acessar os poços superiores. Para ter visão da cachoeira das Andorinhas cruze o rio e continue reto. Após afastar-se do rio caminhe atentando para a direita. Procure as marcas amarelas nas árvores e siga-as. São aproximadamente 15 min do rio até a base da Cachoeira das Andorinhas (Atenção: as pedras abaixo da queda são escorregadias e o terreno bastante inclinado, havendo risco de lesões e até mesmo morte. As melhores áreas para banho são os poços na parte alta. A água do córrego no poço superior é potável. Evite o uso de sabonete, shampoos ou detergente). O próximo ponto de água está a 7,5 km de distância, recomenda-se abastecer os cantis na queda ou no veio d´água do poço superior (Nascente).

Para continuar a travessia, retorne ao rio e continue a seguir a sinalização do Caminho dos Veadeiros, caminhando por uma antiga trilha cavaleira ainda utilizada por moradores e animais da região. Após 1,5 km chega-se ao Mirante do Vale do Extrema. Dali segue-se mais 330m até uma estrada de terra, onde toma-se a direita, sendo necessário cruzar a cerca, adentrando na propriedade do Sr. Aprígio. A caminhada segue por estrada por mais 4,5 km até a descida da serra por trilha cavaleira antiga. A descida possui pedras soltas e alguns pontos bastante íngremes, recomendando-se cautela. Parte do caminho pode estar tomado por mato fechado o que pode dificultar a caminhada. No final da descida chega-se a um córrego de água limpa e gelada que nasce na propriedade e onde é possível abastecer os cantis/garrafas. A trilha segue até uma cerca de madeira que deve ser cruzada. Segue-se então ora pelas pedras no leito, ora pelas margens, até acompanhar um cano azul na margem esquerda e sair da mata fechada em uma área de pasto. Em mais alguns km chega-se a sede da fazenda, onde moram Alex e Juliana e onde é possível pernoitar.

A área ainda não conta com estrutura completa para camping, mas há muito espaço para armar barracas. É possível utilizar o banheiro e chuveiro da casa. A água da pia externa é potável. O valor do pernoite é de R$ 20,00 e deve ser pago em dinheiro ao Alex ou Juliana.

2º DIA

No segundo dia é possível visitar a Cachoeira São Mateus (ou Cachoeira do Alex), a menos de 1 km da sede da fazenda. A trilha é bem batida e há poços para banho na parte alta e baixa da cachoeira. A travessia segue da sede da fazenda por estrada, sendo possível contemplar os paredões da serra. Após 1,3 km chega-se ao Palmeiral, área onde toda a vegetação foi retirada para plantio de pasto, exceto as palmeiras. A estrada passa por uma sede de fazenda abandonada e começa a subir. Aproximadamente 3,3 km após a fazenda do Alex, há uma bifurcação: à direita a casa de Nilza e Virgílio, onde é possível abastecer de água e comprar doce de leite artesanal; à esquerda continua-se a subida da estrada, margeando o Morro do Chapéu. A subida é exigente. É possível ascender até o cume do morro, que oferece uma vista única do Vale do Paranã. (Atenção, não há trilha aberta ou demarcada para o cume do Morro do Chapéu e há presença de animais peçonhentos. Recomenda-se atenção redobrada e uso de perneira). O ponto de referência para resgate/final da travessia é a Fazenda Eliza, distante 2km da base do Morro do Chapéu.

Obs. adicionais: esta travessia pode ser combinada com parte da Seção SJ02, iniciando na região das Duas Cruzes/Fazenda do Japonês, adicionando mais 8 km (ver Travessia Duas Cruzes-Morro do Chapéu)

 

ATENÇÃO

– Esta trilha está situada em ambiente sensível e em terras privadas, com pernoite em propriedade rural familiar. A conduta consciente dos visitantes é essencial para que a visitação continue autorizada. Respeite as regras e costumes locais. É desaconselhado o consumo de bebidas alcoólicas e outras substâncias e uso de som alto.
– Recomenda-se a visitação em grupos pequenos, de no máximo 6 pessoas.
– A abertura e sinalização é fruto do trabalho de voluntários no âmbito do projeto ‘Caminho dos Veadeiros’. Não danifique, remova ou altere a sinalização.
– Leve todo seu lixo de volta. O lixo orgânico pode ser deixado na fazenda do Alex.
– As informações aqui contidas não são um incentivo a visitas desprogramadas ou despreparadas. Trata-se de rota de trekking em ambiente natural, sendo necessário conhecimento das técnicas, equipamentos e riscos envolvidos. Você é o principal responsável por sua própria segurança. Na dúvida, contrate um guia.
– Todas as atividades e materiais do Caminho dos Veadeiros são desenvolvidos de forma voluntária e sem fins lucrativos por praticantes e entusiastas amadores.
– Ambientes naturais estão sujeitos a mudanças e as informações aqui apresentadas podem se encontrar desatualizadas. Não nos responsabilizamos por eventuais inconsistências ou acidentes decorrentes da prática esportiva.

 

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4. APA Pouso Alto (Alto Paraíso/ Cavalcante)

Quilômetros previstos para a região:  189 km

APA02: Sertão Zen

ATENÇÃO:
– Essa trilha passa em área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e de um ecossistema sensível. A violação às orientações de conduta está sujeita à multa.
– Contribua para a conservação do local ao respeitar a trilha sinalizada. Esse traçado utiliza a nova trilha que foi aberta para interditar e recuperar o impacto ambiental causado pela utilização da trilha antiga à nascente e aos campos úmidos que abastecem o Córrego Ferreirinha e a Cachoeira do Sertão Zen.
– A conduta consciente dos visitantes é essencial para que a visitação continue autorizada. Recomenda-se a visitação em grupos de, no máximo, 6 pessoas.
– Recomenda-se a contratação de condutor(a) de visitantes cadastrado(a) no Parque Nacional. Enriqueça sua experiência!

 

DESCRIÇÃO GERAL:
Localização: Alto Paraíso de Goiás (GO)
Extensão: 8,3 km (ida)
Tipo: Ida-e-volta
Duração: um dia ida-e-volta; dois dias com um pernoite
Severidade do meio: Moderada
Esforço físico: Difícil
Navegação: A maior parte da trilha está recém aberta, mas com sinalização. Seguir as orientações das sinalizações e da marca do Caminho dos Veadeiros. No sentido Norte-Sul (ida para a cachoeira) segue-se às pegadas pretas em fundo amarelo. No sentido Sul-Norte (volta da cachoeira) seguir as pegadas amarelas em fundo preto (a sinalização ainda não está 100% completa neste sentido).
Tipo de terreno/ambiente: Terreno pedregoso e íngreme, pedras soltas, exposição ao sol, pedras escorregadias especialmente nas cachoeiras (risco de acidente fatal morte).
Custos: não há cobrança de ingressos
Aviso prévio: Não
Obrigatoriedade de guia: Não
Melhor época: a trilha pode ser percorrida o ano todo, sendo a melhor época de maio a setembro. Os meses de outubro a abril correspondem à estação chuvosa e há risco de cabeça d´água nos córregos e cachoeiras. Recomenda-se ter cuidado redobrado durante a estação chuvosa.
Acesso: saindo do CAT de Alto Paraíso de Goiás, seguir até final da Rua do Segredo (final do asfalto), e seguir na estrada à esquerda sentido “Morrão”. Passar pela ponte no Córrego Passatempo, subir a ladeira concretada e seguir até o mata-burro do condomínio Samasati. Siga em frente na bifurcação após o mata-burro e passar pelos portões das casas do condomínio até chegar ao estacionamento (antes da porteira fechada) que é ponto de início da trilha.

 

DESCRITIVO DA TRILHA (sentido norte-sul):

PRIMEIRA SEÇÃO (2,9 km)
A primeira seção da trilha é entre o estacionamento e a entrada do Parque Nacional. A trilha tem início em um colchete encostado em uma cerca e acompanha a cerca até o início da subida do Morrão. Essa subida é um dos trechos mais íngremes da trilha. Como era uma antiga trilha cavaleira, a trilha é larga e há um processo erosivo antigo. Ao final da subida há um mirante para descanso e um acesso para outro mirante mais alto. Seguir pela trilha mais batida. A trilha segue sem bifurcações a partir dali até a entrada do Parque.

SEGUNDA SEÇÃO (4,9 km)
No limite do Parque há uma Placa de Entrada de Trilha, com mapa da trilha e demais orientações. Nesse ponto é o início da nova trilha que foi aberta para que fosse possível interditar a trilha antiga. A trilha antiga foi criada sem o devido planejamento e com o aumento do fluxo de visitantes estava causando grave impacto ambiental à nascente e aos campos úmidos que abastecem o Córrego Ferreirinha e a Cachoeira do Sertão Zen. Para desviar dessa zona sensível, a trilha nova segue em direção ao Mirante de Alto Paraíso. Um dos atrativos da nova trilha, o mirante tem destaque pela vista única da cidade de Alto Paraíso e do relevo da região com vista para os Morros da Baleia e Buracão e Pico do Pouso Alto. Recomenda-se reservar um tempo para apreciar o pôr-do-sol desse mirante na volta! A trilha segue dali para o vale do Córrego Umiri, sendo o trecho com maior número de obstáculos e pedras no leito da trilha, que requer maior atenção ao caminhar. Num determinado ponto, a trilha chega próxima ao leito do córrego, sendo que há um ramal da trilha sinalizado com setas para acesso a um ponto de banho (exceto nos meses de setembro/outubro está seco). Após esse acesso a trilha chega no Mirante do Vale do Paranã, onde já é possível avistar o Córrego Ferreirinha, o Vale do Rio Macaco, o Vale do Paranã e, com o céu totalmente limpo, a Serra Geral de Goiás ao fundo. Desse mirante a trilha chega em seguida à travessia do Córrego Ferreirinha. ATENÇÃO: Na estação chuvosa, a travessia requer muita atenção ao nível da água e ao risco de cabeça d’água.
Na outra margem do Córrego Ferreirinha há um descampado com pedras de quartzo branco e a bifurcação das trilhas que vão para o acampamento e a que desce o córrego para as cachoeiras. A trilha do acampamento é que se afasta da margem do córrego em direção a uma árvore de Umiri grande e um bloco de rochas. Esse é o único local de acampamento autorizado. O ponto de água do acampamento é o Córrego Ferreirinha. Siga as orientações de conduta consciente e ajude a cuidar do local!

TERCEIRA SEÇÃO (0,6 km)
A partir da bifurcação do ponto de cruzamento do Córrego Ferreirinha e o acampamento, a trilha desce na margem esquerda do córrego até as cachoeiras. Esse trecho requer maior atenção na estação chuvosa e pode estar inacessível com segurança em determinados períodos! A primeira cachoeira que a trilha passa é o Banho Inca. A trilha chega na parte superior da queda, sendo que a descida é feita por meio a uma fenda dos blocos de pedra à esquerda da margem do córrego. Essa descida/subida também requer atenção. A partir desse ponto a trilha segue em grande parte por dentro da margem esquerda do leito do córrego até um ponto que é necessário cruzar o córrego após uma cachoeira com predominância de quartzo rosa e há sinalização da pegada na outra margem. A trilha tem outra travessia de córrego (foz do Umiri) em seguida, que também está sinalizada com a pegada na outra margem. A trilha segue com uma leve desescalada pela margem direita do Ferreirinha e sobe por uma trilha que deixa à margem do rio à direita. Após o ponto mais alto a trilha irá descer até o destino final que é a Cachoeira do Sertão Zen.

 

CONDUTA CONSCIENTE (para uma conduta consciente, por favor sigam essas orientações inspiradas nos princípios do Leave No Trace e o Guia de Conduta Consciente em Ambientes Naturais do ICMBio):
– Planejamento é fundamental. Informe-se sobre as condições climáticas e consulte a previsão do tempo.
– Você é responsável por sua segurança. Tenha certeza que você tem experiência necessária e equipamentos adequados para cada situação. Na dúvida, contrate um guia ou condutor local e enriqueça sua experiência.
– Cuide dos locais por onde passar, das trilhas e dos locais de acampamento.
– Mantenha-se nas trilhas determinadas e não use atalhos.
– Monte acampamento apenas nas áreas designadas. Não faça valetas ao redor das barracas.
– Leve de volta todos os seus resíduos. Dê uma atenção especial aos microresíduos. Você é responsável por eles.
– O local não tem instalações sanitárias. Recomendamos o uso de um Shit Tube para acondicionar as fezes. É uma conduta importantíssima a ser adotada para minimizar o impacto da visitação. A maioria dos solos da região são rasos e impedem que as fezes sejam enterradas adequadamente. Ajude a difundir essa prática e dê o exemplo!
– Tire apenas fotografias, deixe apenas suas pegadas, mate apenas o tempo e leve apenas suas memórias.
– NÃO FAÇA FOGUEIRAS EM NENHUMA HIPÓTESE! Alto risco de incêndio! Para cozinhar utilize fogareiro, para iluminação utilize lanternas, e para se aquecer use equipamentos adequados.
– Não alimente a fauna local. E proteja a sua comida para evitar maiores incidentes.
– Respeite os demais visitantes e seja gentil.
– Lembre-se que depois de você outros também visitarão este local.
– Respeite as regras e costumes locais. É proibido o consumo de bebidas alcoólicas e outras substâncias e uso de som alto.

 

CHECKLIST BÁSICO (ida-e-volta)
– Mochila de ataque (mínimo 10L)
– Calçado fechado para trekking
– Meia de cano longo
– Roupas leves para caminhada
– Boné/chapéu
– Óculos de sol
– Protetor solar
– Bastão de caminhada
– Kit de primeiros socorros
– Lanterna de cabeça com pilhas reserva
– Reservatórios para 3 L de água
– GPS ou Smartphone com App de navegação

 

CHECKLIST BÁSICO (pernoite)
– Mochila cargueira para pernoite (mínimo 45L)
– Barraca ou rede
– Saco de dormir com temperatura de conforto entre 10 e 12ºC
– Isolante
– Chinelo
– Roupa de banho
– Fogareiro e kit de cozinha
– Alimentação para dois dias e uma noite
– Papel higiênico e shit tube

 

CONTATOS ÚTEIS:
Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – (62) 3455-1114 (pnchapadadosveadeiros@icmbio.gov.br
Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Alto Paraíso de Goiás – (62) 3446-1159
Polícia – 190
SAMU – 192
Bombeiros – 193
Polícia Militar de Alto Paraíso de Goiás – (62) 98589-7451

*Lista de condutores credenciados no PNCV e demais informações sobre o PNCV: https://www.icmbio.gov.br/parnachapadadosveadeiros/guia-do-visitante.html

 

CAMINHO DOS VEADEIROS:
– A abertura e sinalização é fruto do trabalho de voluntários no âmbito do movimento ‘Caminho dos Veadeiros’. Não danifique, remova ou altere a sinalização.
– Todas as atividades e materiais do Caminho dos Veadeiros são desenvolvidos de forma voluntária e sem fins lucrativos por praticantes e entusiastas amadores.
– As informações aqui contidas não são um incentivo a visitas desprogramadas ou despreparadas. Trata-se de rota de trekking em ambiente natural, sendo necessário conhecimento das técnicas, equipamentos e riscos envolvidos.
– Ambientes naturais estão sujeitos a mudanças e as informações aqui apresentadas podem se encontrar desatualizadas. Não nos responsabilizamos por eventuais inconsistências ou acidentes decorrentes da prática esportiva.

 

Wikiloc do Sertão Zen

 
APA05: São Jorge - Capela

ATENÇÃO:

– Essa travessia passa em área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e um ecossistema sensível. A violação às orientações de conduta está sujeita à multa.
– Contribua para a conservação do local ao respeitar a trilha sinalizada.
– A conduta consciente dos visitantes é essencial para que a visitação continue no local.
– O acampamento é permitido apenas nas áreas designadas: Área de Acampamento das Sete Quedas e Área de Acampamento da Boa Sorte.
– Recomenda-se a contratação de condutor(a) de visitantes credenciado(a) no Parque Nacional. Enriqueça sua experiência!
– Ao sair do Parque Nacional, a trilha passa por propriedades privadas antes de chegar à comunidade da Capela. Ao passar por essas propriedades, deixe sempre as porteiras e colchetes fechados. Nesse trecho, também não interaja ou alimente os animais domésticos. 
– Assim como São Jorge, a comunidade da Capela abriga imenso patrimônio histórico e cultural. Respeite e valorize a cultura local! 
– Atualmente não há restaurantes, hospedagens ou transporte público na comunidade da Capela. Para esses serviços, é imprescindível agendar previamente com os contatos dos prestadores de serviço indicados abaixo

DESCRIÇÃO GERAL:

Localização: Alto Paraíso de Goiás e Cavalcante (GO)
Extensão: 25,7 km (ida)
Tipo: Travessia
Duração: travessia de aproximadamente 9h; ou dois dias com um pernoite (acampamento da Boa sorte ou das Sete Quedas)
Severidade do meio: Moderada
Esforço físico: Difícil
Acessos: Para percorrer a travessia no sentido São Jorge para Capela, o acesso é pelo Centro de Visitantes do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, na vila de São Jorge.
Para percorrer a travessia no sentido Capela para São Jorge, o início é no Povoado da Capela, que fica na estrada que liga os municípios de Colinas do Sul e Cavalcante.
Navegação: Pelo acesso do Centro de Visitantes, os primeiros 15km da trilha percorrem o mesmo traçado da Travessia das Sete Quedas, que está bem estabelecida e sinalizada. Seguir a trilha que leva para os Cânions e Cariocas com as setas vermelhas até a bifurcação sentido Sete Quedas e Cânion I, sinalizada em diante com setas de cor laranja. A bifurcação para a Capela está sinalizada com tabuletas direcionais de madeira. No novo trecho, seguir as orientações das sinalizações rústicas (pegada) do Caminho dos Veadeiros.  
No sentido Sul-Norte (São Jorge para Capela) seguir as pegadas amarelas em fundo preto. No sentido Norte-Sul (Capela para São Jorge) seguir as pegadas pretas em fundo amarelo.
Tipo de terreno/ambiente: Maior parte da trilha em terreno rochoso, com algumas partes mais arenosas. Alguns trechos há rochas e cascalho solto (risco de acidentes). Maior parte da trilha com alta exposição ao sol. O ambiente é predominantemente de Cerrado Rupestre, com variações de campos e formações florestais. 
Melhor época: A melhor época é de junho a outubro. Os meses de novembro a maio correspondem à estação chuvosa e geralmente não é possível atravessar o Rio Preto, portanto o acesso por São Jorge fica temporariamente fechado. Nesse período, será possível acessar a trilha pela entrada da Capela. 
É obrigatório efetuar a reserva da área de acampamento caso a opção de entrada seja pela Capela. Além disso, há risco de cabeça d´água nos córregos e cachoeiras. Recomenda-se ter cuidado redobrado durante a estação chuvosa. 
Obrigatoriedade de guia: Não. Porém é altamente recomendada a contratação.
Custos: Ingresso PNCV: R$ 40 (visitantes estrangeiros); R$ 20 (visitantes brasileiros); R$ 4 (visitantes do entorno/moradores); isenção de cobrança (guia credenciado).
Agendamento: A reserva de pernoite para as áreas de acampamento depende da disponibilidade de vagas. Recomenda-se planejar e efetuar a reserva e compra de ingressos com antecedência na página da concessionária Sociparques.  

DESCRITIVO DA TRILHA (sentido Sul-Norte, de São Jorge para Capela):

PRIMEIRA SEÇÃO (8 km)
A travessia se inicia no Centro de Visitantes do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, onde os visitantes recebem todas as informações sobre a caminhada, em especial a respeito dos riscos envolvidos na atividade e descrição das características da travessia.
Nesta primeira seção da travessia o visitante deve seguir pela mesma trilha que leva para os Cânions e Cariocas com as setas vermelhas até a bifurcação à direita, após 4 km, que leva à Capela, Sete Quedas e Cânion I. A partir desse ponto siga pelas setas de cor laranja. Aproximadamente 1 km depois, há outra bifurcação sinalizada entre a trilha que dá acesso ao Cânion I (400m) e a trilha que segue para a Capela e Sete Quedas.
Outros 3 km a frente, e pouco antes da primeira travessia do Rio Preto, encontra-se a área de acampamento da Boa Sorte, que conta com banheiro seco.

 SEGUNDA SEÇÃO (13 km)
Após a área de acampamento da Boa Sorte a trilha cruza o Rio Preto. Atenção na travessia para evitar acidentes! Algumas pedras podem estar escorregadias. Abasteça com no mínimo 2 litros de água por pessoa no rio antes de continuar a caminhada. Durante o período da seca, só há fontes para reabastecimento de água na parte final dessa seção.
Na outra margem do Rio Preto a trilha prossegue por mais 7 km até a bifurcação que separa os percursos das travessias das Sete Quedas e São Jorge – Capela. Há tabuletas nesse ponto indicando as direções e distâncias. Siga à esquerda na bifurcação, observando a partir de agora a sinalização da pegada do Caminhos dos Veadeiros. A trilha seguirá por trecho de campos abertos até iniciar a descida da Serra de Santana, com paisagens espetaculares. Após 5 km o trecho de descida termina e há aproximadamente 1 km em terreno mais plano em área de formação florestal. Muita atenção à sinalização nas árvores nesse trecho. O limite do PNCV encontra-se próximo da cerca com passagem aberta para os caminhantes e onde há placa de sinalização, finalizando este trecho. 

TERCEIRA SEÇÃO (4 km)
Da placa de sinalização o visitante deve seguir por estrada de terra com a sinalização do Caminho dos Veadeiros nas árvores e cercas por aproximadamente 2 km, até a travessia do Córrego Fiandeiras, que possui bom volume de água corrente todo o ano e é uma boa oportunidade para refrescar e abastecimento de água. Depois do Córrego há um colchete para atravessar a cerca (mantenha-o fechado!) e 500m de estrada recém aberta (pouco batida) em meio a um pasto antes de chegar à porteira (mantenha fechada!) que dá acesso à estrada municipal que liga os municípios de Cavalcante e Colinas do Sul. Então, siga à esquerda na estrada em direção ao Povoado da Capela por 1,5 km. Atenção que apenas nesse último trecho de 1,5 km a navegação irá seguir a pegada em fundo amarelo, pois esse trecho é sobreposto à trilha de bicicleta do Caminho dos Veadeiros que passa pela estrada.
Ao chegar ao Povoado, adentrando 100m após as primeiras casas, a Capela estará visível no lado esquerdo. Ela é o ponto central do povoado. Nas proximidades existem alguns bares, que oferecem principalmente bebidas. Não há restaurantes, hospedagens ou transporte público no local. Para esses serviços, é imprescindível agendar previamente com os contatos dos prestadores de serviço indicados abaixo.

CONDUTA CONSCIENTE (para uma conduta consciente, por favor sigam essas orientações inspiradas nos princípios do Leave No Trace e/ou o Guia de Conduta Consciente em Ambientes Naturais do ICMBio):
– Planejamento é fundamental. Informe-se sobre as condições climáticas e consulte a previsão do tempo. 
– Você é responsável por sua segurança. Tenha certeza que você tem experiência necessária e equipamentos adequados para cada situação. Na dúvida, contrate um guia ou condutor local e enriqueça sua experiência.
– Cuide dos locais por onde passar, das trilhas e dos locais de acampamento.
– Mantenha-se nas trilhas determinadas e não use atalhos. 
– Monte acampamento apenas nas áreas designadas. Não faça valetas ao redor das barracas. 
– Leve de volta todos os seus resíduos. Dê uma atenção especial aos microresíduos. Você é responsável por todos eles.
– A trilha não tem instalações sanitárias, exceto no Centro de Visitantes e nas áreas de acampamento. Recomendamos o uso de um “Kit Dejetos” (Shit tube, Dry sack, etc.) para acondicionar as fezes. É uma conduta importantíssima a ser adotada para minimizar o impacto da visitação. A maioria dos solos da região são rasos e impedem que as fezes sejam enterradas adequadamente. Ajude a difundir essa prática e dê o exemplo!
–  Tire apenas fotografias, deixe apenas suas pegadas, mate apenas o tempo e leve apenas suas memórias.
– NÃO FAÇA FOGUEIRAS EM NENHUMA HIPÓTESE! Alto risco de incêndio! Para cozinhar utilize fogareiro, para iluminação utilize lanternas, e para se aquecer use equipamentos adequados. 
– Não alimente a fauna local. E proteja a sua comida para evitar maiores incidentes.
– É proibido o consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e quaisquer outras substâncias ilícitas dentro do Parque.
– É proibido o uso de caixas de som em qualquer volume. Respeite os demais visitantes e seja gentil.
– Lembre-se que depois de você outros também visitarão este local.
– Respeite a cultura e costumes locais. 

CHECKLIST BÁSICO (travessia sem pernoite)
– Mochila de ataque (mínimo 10L)
– Calçado fechado para trekking
– Meia de cano longo
– Roupas leves para caminhada
– Boné/chapéu
– Óculos de sol
– Protetor solar
– Bastão de caminhada
– Kit de primeiros socorros
– Lanterna de cabeça com pilhas reserva
– Reservatórios para 3 L de água
– GPS ou Smartphone com App de navegação 

CHECKLIST BÁSICO (travessia com pernoite)
– Mochila cargueira para pernoite (mínimo 45L)
– Barraca ou rede
– Saco de dormir
– Isolante
– Roupa de banho
– Fogareiro e kit de cozinha
– Alimentação para os dias e noites
– Papel higiênico e “kit dejetos” 

CONTATOS ÚTEIS:
Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – (62) 34551114 (pnchapadadosveadeiros@icmbio.gov.br
Sociparques – (62) 996429828 (https://sociparques.com.br)
Polícia – 190
SAMU – 192
Bombeiros – 193
Polícia Militar de Alto Paraíso de Goiás – (62) 98589-7451
Centro de Atendimento ao Turista de Cavalcante – (62) 3494 1507
Alimentação/ Transporte / Camping na comunidade da Capela – Adriana – (62) 99902-3175

*Lista de condutores credenciados no PNCV e demais informações sobre o PNCV: https://www.icmbio.gov.br/parnachapadadosveadeiros/guia-do-visitante.html

CAMINHO DOS VEADEIROS:
– A sinalização é fruto do trabalho de voluntários no âmbito do movimento ‘Caminho dos Veadeiros’. Não danifique, remova ou altere a sinalização.
– As informações aqui contidas não são um incentivo a visitas desprogramadas ou despreparadas. Trata-se de rota de Caminhada em ambiente natural, sendo necessário conhecimento das técnicas, equipamentos e riscos envolvidos.
– Ambientes naturais estão sujeitos a mudanças e as informações aqui apresentadas podem se encontrar desatualizadas. Não nos responsabilizamos por eventuais inconsistências ou acidentes decorrentes da prática esportiva.
– O CAMINHO DOS VEADEIROS é uma Trilha de Longo Curso que integra o Caminho dos Goyazes, no âmbito da Rede Brasileira de Trilhas. Para maiores informações acesse www.caminhodosveadeiros.com.br

Wikiloc São Jorge - Capela